quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Expansão Ultramarina (1° colegial)


A expansão árabe no Oriente médio e norte da África gerou dificuldades para que o comércio das especíarias através do caminho das Índias continuasse. O interesse Europeu em manter a rota levou dois reinos (Espanha e Portugal) a iniciar a busca por rotas alternativas pelo mar para alcançar o extremo oriente. Entretanto, a baixa tecnologia inicial e o desconhecimento da totalidade do globo, reduziu as possibilidades a apenas uma rota possível, o contorno da África através do temível cabo das tormentas.
A dificuldade de se atravessar esta região, levou a busca de maiores tecnologias náuticas. Um dos grandes avanços deste período foi criado pelos povos árabes: o astrolábio. Este instrumento possibilitava a navegação noturna, orientando-se pelas estrelas.

Foi o navegador genovês Cristovão Colombo que primeiro apresentou o projeto de se chegar as 
Indias através do contorno do globo. Esta possibilidade foi levantada baseada nos estudos anteriores de Copernico e Galileu. Entretanto, ainda era necessário que um dos reinos fossem convencidos desta possibilidade para financiar a viagem. Depois da negação de Portugal, Colombo conseguiu o apoio da rainha da espanha Catarina de Aragão, e no ano de 1492 partia rumo a oeste em três embarcações: Pinta, Niña e Santa Maria. Depois de semanas em alto mar, sem uma certeza de que seria possível contornar o planeta, Cristovão Colombo chegou às ilhas do caribe. A confirmação de que encontrara um novo continente veio tardiamente com a viagem do navegador Américo Vespúcio, responsável pela nomeação da América. Portugal, por sua vez, continuou a buscar o contorno do cabo das tormentas, conquistada anos mais tardes pelo navegador Vasco da Gama. Somente após esta conquista que Portugal voltou sua atenção para o novo continente descoberto pela Espanha, e em 1500 Pedro Álvares Cabral desembarcava em Porto Seguro, levando a América a ser dividido entre Espanha e Portugal através do Tratado de Tordesilhas 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Renascimento Comercial e Cultural (1° colegial)


As cruzadas geraram um maior contato entre os povos do ocidente e oriente. Através das terras conquistadas e das frequentes viagens em batalhas, gerou-se uma rota comercial que tinha como objetivo, transportar para a Europa as especiarias (temperos) que eram abundantes na Ásia e totalmente excassos ou inexistentes na região europeia devido ao seu clima frio. Entre as especiárias mais transportadas estava o açúcar, canela, nóz moscada, pimenta do reino e gengibre, que alcançavam altíssimos valores na Europa devido à sua raridade. Este transporte, embora longo e perigoso, foi responsável pelo ressurgimento do comércio que desde os períodos da Roma Antiga havia se extinguido. Após a queda de Roma, a sociedade européia se isolou dentro dos pequenos reinos e feudos, diminuindo de forma radical a circulação de moedas, que em algum local, chegou a ser praticamente inexistente. Desta forma, o comércio passou a ser apenas local e baseado nas trocas de mercadorias que eram produzidas dentro dos feudos, não sendo comum agregar o lucro a seu produto. Entretanto, com a chegada das especiárias, e principalmente devido a seus valores elevados, o comércio baseado na circulação monetária ressurge, estimulando as rotas com a Ásia. Deste Renascimento Comercial, um novo grupo social surge na Europa. Embora ainda pertence ao terceiro estado, estes novos comerciantes, pelo fato de acumularem grandes volumes de moedas, se diferenciavam dos servos e por morarem em Burgos (vilas muradas) passaram a serem chamados de Burgueses (Burguesia).

O contato com diferentes culturas do Oriente Médio e da Ásia possibilitaram um maior enriquecimento cultural da população européia. Esta mudança de pensamento passou a ser mais visível na arte e na literatura, onde a concepção medieval de Teocentrismo (Deus como centro de toda produção), passou a ser substituida pelo Antropocentrismo (homem como centro). Nesta mudança de concepção, a arte passou a considerar o homem um ser dotado de grande capacidade e capaz de representar o mundo e desenvolver conhecimento. Neste período temos o surgimento de grandes mestres da pintura e da escultura, como Rafael, Michelângelo, Leonardo da Vince e Botticelli. Entre os grandes escritores renascentistas temos Camões, Miguel de Cervantes e William Shakespeare. Esta mudança de pensamento se difundiu para as diversas areas do conhecimento, proporcionando um renascimento cientifíco, que rompeu com o controle religioso do saber no período medieval. Com o intúito de aumentar seu reconhecimento social e buscar uma igualdade com a nobreza, os burgueses passaram a financiar os grandes pintores do período renascentista, tornando-se assim mecenas das artes e conseguindo um maior status dentro da sociedade européia.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

As Cruzadas (1° colegial)



Durante o século XI, cresceu na Europa um grande desejo de reconquista do território conhecido como Terra Santa. A cidade de Jerusalém estava sob o controle dos Turcos islâmicos que eram considerados infiéis pelos europeus cristãos. Este fator religioso se uniu ao desejo de conseguir novas terras devido o crescimento da população européia. Inicia-se portanto o período conhecido como as Cruzadas religiosas que consistiu em 8 grandes expedições militarizadas contra os póvos árabes e que inicialmente era tratadas como uma guerra santa contra os infiéis.

Aproveitando de sua influência sobre as demais classes sociais, o Clero consegue apoio de todas as camadas, indo de Reis à grande massa camponesa. As cruzadas se reunião dos diversos reinos europeus e através do porto de Messina na península itálica, rumavam em direção ao oriente médio. A primeira cruzada partiu no ano de 1096 d.C. e obteve sucesso, conquistando diversas terras e inclusive Jerusalém. Entretanto, os Turcos se reorganizaram sob o comando de Saladino e reconquistaram a cidade, provocando a segunda Cruzada européia que sofreu grande derrota na região de Damasco em 1148. A terceira cruzada foi organizada pelos reis Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), Filipe Augusto (França) e de Frederico Barba-Ruiva (Sacro Império Romano Germânico) e consistiu de grande poder de mobilização do exército. Embora tenha sofrido nova derrota, Ricardo Coração de Leão conseguiu um acordo com Saladino que permitia aos cristãos peregrinar para Jerusalém para fazer suas orações. As demais cruzadas perdeu em partes o sentido religioso de reconquista e valorizou muito mais a busca de novas terras. Jerusalém permaneceu nas mãos dos Turcos e embora se apresente como um fracasso, as cruzadas abriram novas rotas comerciais que iriam influenciar no rumo da sociedade européia

Ditadura Militar (3° colegial)




DITADURA MILITAR

A Ditadura Militar no Brasil foi um período de 21 anos de governo dos militares no Brasil. Iniciou em 1 de abril e 1964 com o golpe militar e terminou em 15 de janeiro de 1985 com a eleição do novo presidente do Brasil, na época, Tancredo Neves.
CAUSAS
João Goulart assumiu a presidência do Brasil em 8 de setembro de 1961. Seu governo era algo que preocupava as classes conservadoristas, como a Igreja, os empresários, a classe média e os militares, pois os estudantes e os trabalhadores ganharam espaço. As classes ricas do Brasil temiam um governo socialista e organizaram um golpe de Estado.
OS GRUPOS DE OPOSIÇÃO
Os grupos de oposição ao governo de João Goulart criaram partidos políticos para confrontar as propostas de Jango. Estes partidos eram: União Democrática Nacional (UDN), e o Partido Social Democrático (PSD) que declararam oposição ao governo e acusavam João Goulart pela desestabilização da economia do Brasil. Em 19 de março, a oposição organizou uma manifestação contra as propostas de João Goulart. Este movimento foi conhecido como “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”.
O GOLPE DE ESTADO

Em 1 de abril de 1964 a oposição mandou seus exércitos de Minas Gerais e São Paulo para confrontar com João Goulart. Para evitar uma possível guerra civil, João Goulart refugiou-se no Uruguai, deixando o poder do Brasil nas mãos dos militares. Em 9 de abril de 1964, foi lançado à população o Ato Institucional I, que suspendia por dez anos os direitos políticos de pessoas que eram vistas como opositoras da ditadura militar, estes que eram expulsos do Brasil. O Ato Institucional I decretava também a eleição indireta de presidentes, suspendendo qualquer tipo de democracia no Brasil.

OS PRESIDENTES DA DITADURA MILITAR
Castello Branco
O primeiro presidente da ditadura militar do Brasil foi Castello Branco, eleito pelo congresso nacional em 15 de abril de 1964. Ele cessou atividades em associações civis, proibiu os movimentos de greve e impôs uma nova Constituição, que promulgava a ditadura militar através da atividade de apenas dois partidos políticos: o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA).
Governo Costa e Silva
Em 15 de março de 1967, o general Arthur Costa e Silva assumiu a presidência do Brasil. A oposição à ditadura militar cria a União Nacional dos Estudantes (UNE) e organiza a “Passeata dos Cem Mil”, no Rio de Janeiro. O governo de Costa e Silva foi marcado por grandes manifestações sociais da população contra a ditadura militar. É decretado o AI-5 que decretou aposentadoria compulsória aos juízes e suspendeu o habeas corpus.

Governo da Junta Militar
Em agosto de 1969, Costa e Silva sofreu um AVC, e a Junta Militar do Brasil composta por Aurélio de Lira Tavares, Augusto Rademaker e Márcio de Sousa e Melo assumiu o poder. A ditadura militar decreta a Lei de Segurança Nacional. Nesta lei, os opositores à Ditadura Militar no Brasil eram condenados ao exílio e pena de morte.
Governo Medici
Em 1969, o general Emílio Garrastazu Medici é eleito o novo presidente do Brasil. Esta época da repressão é conhecida como “Anos de Chumbo”. Os jornais, livros, revistas, filmes, músicas, peças de teatro e qualquer outra forma artística são censurados. Foi conhecido como o período do “milagre econômico” devido aos altos índices de crescimento baseado na aquisição de empréstimos para criação de obras gigantescas, como a ponte rio-niterói e a rodovia transamazônica, que proporcional grande quantidade de empregos mas elevou o índice de inflação.

Governo Geisel
Em 1974, o Brasil começa um processo lento, de redemocratização. Geisel reinstaura o habeas-corpus, cessa com o Ato Institucional, e abre caminhos para a democracia para a população brasileira. Os militares da chamada “linha dura”, contrários a redemocratização,  mantêm uma política agressiva através de mortes e atentados a população.
Governo Figueiredo
Em 1978, a redemocratização do Brasil começa a entrar em vigor. O general João Baptista Figueiredo decreta a “Lei da Anistia” que concedia o direito de retorno ao Brasil dos políticos e brasileiros exilados, e liberava novamente expressões artísticas e de mídia. São criados partidos como o PT (Partido dos Trabalhadores) e o Partido Democráticos Trabalhista (PDS).
O fim da Ditadura Militar no Brasil
Nos últimos anos da Ditadura Militar no Brasil, a oposição começa a ganhar força. A inflação e a dívida externa do Brasil são muito elevadas, e os candidatos opositores da Ditadura Militar foram fortificados. Em 1984, ocorre o mais importante movimento de democratização do Brasil, as “Diretas Já”, movimento destinado às eleições diretas da população para presidente do Brasil. Em janeiro de 1985, Tancredo Neves é eleito novo presidente do Brasil, que fazia parte da Aliança Democrática (PMDB e Frente Liberal). Tancredo morre antes de assumir a presidência, e o vice-presidente José Sarney sobe ao poder. Em 1988 é publicada a nova constituição do Brasil, a Constituição de 1988. Ela eliminou todos os princípios da Ditadura Militar do Brasil e promulgou a democracia.


Jânio Quadros e Jango (3° colegial)


Jânio Quadros

Em 1960, Jânio foi eleito presidente da República com o apoio da União Democrática Nacional (UDN). Para vice-presidente foi eleito o candidato da oposição, João Goulart (PTB).
Jânio foi o primeiro presidente a tomar posse em Brasília, em 31 de janeiro de 1961. Ao assumir, ele lançou um programa que previa a desvalorização do cruzeiro em 100% e a redução da ajuda às importações de produtos, como trigo e gasolina. Essa política teve um custo alto para a população, pois elevou os preços do pão e dos transportes. Durante seu governo, o presidente tomou algumas medidas polêmicas, como proibir o lança-perfume e o uso de biquínis na praia. Ele também implementou uma política externa independente, o que provocou a desconfiança de grupos que defendiam o alinhamento com os Estados Unidos.
Um fato detonou a crise política que colocou fim ao governo Jânio Quadros: o presidente condecorou com a ordem do Cruzeiro do Sul o ministro cubano Ernesto Che Guevara. Sem uma base política de apoio, o governo ficou sem defesa. Em meio à crise, o presidente Jânio Quadros renunciou em 25 de agosto de 1961, sete meses depois de assumir. Como o vice-presidente João Goulart estava em viagem oficial à China Comunista, Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara, assumiu a presidência da República interinamente. Mas a oposição e os militares tentaram impedir a posse do vice. Para resolver a situação, o Congresso estabeleceu o regime parlamentarista, que controlaria o poder do novo presidente.

João Goulart

Em 25 de agosto de 1961, enquanto João Goulart realizava uma missão diplomática na China, o presidente Jânio Quadros renunciou ao cargo no Brasil. Enquanto o vice-presidente não voltava, os ministros militares do governo formaram um movimento que tentou impedir a posse de João Goulart. A solução para o impasse foi a aprovação pelo Congresso, em 2 de setembro, de uma emenda constitucional que instaurou o regime parlamentarista de governo.
João Goulart assumiu a presidência em 7 de setembro de 1961. Em 6 de janeiro de 1963, um plebiscito escolheu a volta do presidencialismo por larga margem de votos. Em 1962, o governo divulgou um plano, elaborado pelo economista Celso Furtado, para combater a inflação e desenvolver o país. Anunciou também as reformas: agrária, tributária, administrativa, bancária e educacional.
Em seu governo, Jango aprovou leis que garantiam benefícios aos trabalhadores urbanos e rurais. Também procurou diminuir a participação de empresas estrangeiras em alguns setores da economia. Ele manteve uma política externa independente: reatou relações diplomáticas com a União Soviética e se recusou a apoiar a invasão a Cuba, proposta pelo presidente americano John Kennedy. As tensões sociais no país aumentaram. Em 13 de março de 1964, Jango discursou na Central do Brasil para 150 mil pessoas, e anunciou reformas, como a nacionalização de refinarias de petróleo e a desapropriação de terras. Em 19 de março, em São Paulo, aconteceu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, cujo objetivo era mobilizar a opinião pública contra a política desenvolvida pelo governo de Jango que, segundo eles, levaria à implantação do comunismo no Brasil.
Em 31 de março de 1964, o comandante das tropas de Minas Gerais iniciou a movimentação em direção ao Rio de Janeiro e deu início ao golpe político-militar que derrubou João Goulart. O presidente reconheceu a impossibilidade de resistir ao movimento, foi para o Rio Grande do Sul e depois se exilou no Uruguai.

O Congresso entregou o cargo de chefe da nação a Ranieri Mazzili, presidente da Câmara, mas foram os militares que passaram a controlar o país. O novo governo foi reconhecido pelo presidente norte-americano, Lyndon Johnson, poucas horas após tomar o poder.

Dutra, Vargas e JK (3° colegial)


Com a queda de Getúlio Vargas, sobe ao poder após o processo eleitoral de 45 o general Eurico Gaspar Dutra para um mandato que iria de 46 a 51. Seu governo ficou caracterízado por uma definição diplomática que posicionaria um alinhamento do Brasil com os EUA e a ruptura das relações com a URSS durante a guerra fria. Também foi responsável pela criação do Plano SALTE (focado nas áreas de Saúde, Alimentação, Transportes e Energia). Com falta de recursos para investimentos, poucas ações do plano viraram realidade. Durante seu governo foi criada a constituição de 46 de caráter democrático, substituindo portanto a antiga constituição criada por Vargas, de caráter ditatorial.

Ao final do governo de Gaspar Dutra, o processo eleitoral trouxe novamente para a presidência da república Getúlio Vargas. Manteve a política nacionalista ao criar a campanha "o petróleo é nosso" que definiu o monópolio da petrobras para a extração do minério no Brasil. Sua política populista ainda conseguia grande amparo na camada mais baixa, entretanto, diferente das circunstâncias que o levou ao primeiro mandato, desta vez não recebia grande apoio de diversos setores, como os militares e a classe alta. Teve na figura do jornalista Carlos Lacerda um grande opositor, e um evento relacionado a este jornalista, colocou em xeque seu governo. O atentado da "rua toneleiros" gerou apreensão no Brasil quando Carlos Lacerda sofreu uma tentativa de assassinato que levou à morte do major Rubens Vaz, principalmente pelo fato das suspeitas se voltarem para o presidente Vargas. Pressionado pelos militares que exigiam sua renúncia, Vargas comete suicídio em 1954, gerando grande revolta na população, e impossíbilitando uma possível tomada do poder pelos militares.

Em 1955 é eleito Juscelino Kubitschek. Seu governo ficou conhecido pelo Plano de Metas e uma política de desenvolvimento rápido, conhecido pelo nome de "cinquenta anos em cinco" e vai de 1956 a 1961. Seu plano de metas ficou caracterizado pelo invenstimento em infraestrutura e industria local, mas principalmente pela grande abertura para a entrada de capitais estrangeiros. Simbolo desta abertura foi a chegada de grandes montadoras de automóveis que mudaram a estrutura de transporte do Brasil, mas que por outro lado, prejudicou as industrias nacionais que ainda estavam se desenvolvendo no setor. Outro ponto crucial de seu governo foi o projeto da integração do Brasil através de uma nova capital, planejada para ser construída no centro do Brasil e que serviria também para aumentar a proteção, mas também para melhorar as manobras de controle das manifestações. Entrava em processo um grande projeto de construir uma capital moderna durante o seu mandato. Com grande capital provenientes de empréstimos internacionais, iniciou a construção da cidade de Brasilia que ficou pronta no dia 21 de abril de 1960 e deixou o país extremamente endividado.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sociedade Feudal (1° colegial)



Após a queda do Império Romano iniciou um processo de retração da sociedade européia dentro dos novos reinos. A estrutura de governo romano entra em declínio e os reinos passam a se organizar exclusivamente em torno da posse das terras, os feudos. O período medieval é caracterizado por uma sociedade estamental, no qual não existe a possibilidade de mudanças de classes que é totalmente caracterizada e definida pelo acesso as terras. A sociedade se organiza em:
1° Estado - Clero
2° Estado - Nobreza
3° Estado - Servos

O Clero era formado pelos membros da Igreja, que na Europa do período era exclusivamente a Igreja Católica. O poder da Igreja Católica se dava através do controle do acesso ao conhecimento e que proporcionava a possibilidade de manipulação do resto da sociedade. Este poder tornava-se mais explicito através da atuação do tribunal da Santa Inquisição, que era responsável por julgar atos de heresias (contrários as doutrinas religiosas). Os métodos de torturas agressivos e a grande quantidade de mortes pelo fogo contribuiam para que através do medo, ocorresse um grande domínio sobre todos os outros estados.

O Segundo Estado era composto pelos proprietários de terras, conhecidos como Senhores Feudais. A posse da terra lhe dava o direito de receber impostos, gerando um título de nobreza no qual o mesmo era reconhecido. Os camponeses sem terras acabacavam sendo obrigados a trabalharem em suas terras para poder conseguir o acesso dos meios produtivos para seus sustentos.

Desta forma, os camponeses e artesãos viravam servos dos senhores feudais tendo que arcar diversas obrigações para com os Senhores Feudas, e formavam o maior e mais baixo grupo da sociedade medieval, o Terceiro Estado.

Obrigações Feudais:
- Corvéia: Trabalho obrigatório nas terras do Senhor Feudal
- Talha: Obrigação no qual o servo era obrigado a repassar para o Senhor Feudal metade do que ele havia produzido nas terras.
- Mão Morta: Pagamento para a renovação do uso da terra em caso do antigo usuário ter falecido.
- Capitação: Imposto sobre a quantidade de pessoas que utilizam a terra.
- Banalidades: Pagamento pelo uso dos instrumentos e construções como o Moinho e o Forno.

Revolução de 30 e a Era Vargas (3° colegial)



O período da política do café com leite causou sérios problemas econômicos ao Brasil. Incapaz de resistir ao grande colapso da Bolsa de NY, a política nacional seguiu a cartilha de buscar a proteção e o privilégio ao setor cafeicultor através do Convênio de Taubaté. A Aliança Liberal (união dos estados que não participavam da política do café com leite) tornou-se mais forte quando o então presidente Washington Luis provocou a ruptura da aliança entre São Paulo e Minas Gerais ao indicar para candidato a sucessão o paulista Júlio Prestes, em vez de indicar um mineiro. Desta forma com a força de Minas Gerais unida à Aliança Liberal, tornava-se "possível" a eleição de seu candidato, o gaúcho Getúlio Vargas. Entretanto a vitória do candidato paulista Júlio Prestes levantou a suspeita sobre a legitimidade do processo e proporcionou o início da Revolução de 30 com a marcha de tropas gaúchas e mineiras em direção à capital do Brasil. Pressionado por um possível grande conflito, Washington Luís renúncia antes mesmo de terminar o seu mandato e Getúlio Vargas é empossado na presidência da República.

Getúlio Vargas inicia um processo de desenvolvimento industrial tardio com a criação de indústrias de base estatais como a CSN (Cia. siderurgica nacional). O atraso para a convocação de uma constituinte para a criação da nova Constituição gerou indignação dos paulistas desejosos de retornar ao poder iniciando a revolução de 32 ou revolução constituinte. Mesmo com a derrota dos paulistas, a revolução serviu para pressionar a criação da nova constituição e a convocação das eleições, vencida por Vargas. Este período do governo Vargas coincidiu com o período do radicalismo na Europa entre Socialistas e Fascistas. Aproveitando esta tensão que também estava presente no Brasil, e principalmente se apoiando em um suposto plano comunista de tomada do poder chamado Plano Cohen, Vargas aplica um golpe em 37, cancelando as eleições e aumentando seus poderes, justificado na necessidade de combater o perígo comunista. Inicia-se o período conhecido como a ditadura do Estado Novo que irá até 45 e apresentou forte repressão e censura. A ditadura sofreu fortes críticas principalmente com a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial no combate as ditaduras européias em favor da democracia. Em 1945, mesmo após Vargas recuar e abrir eleições, foi retirado do cargo e impossibilitado de participar da disputa.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

(Roma) Império e queda


O império romano seguiu no processo expansionista em busca de terras e escravos. Neste período o império alcançou seu auge e era comum o surgimento de revoltas, tanto dos plebeus, quanto das províncias distantes. Na região da Judéia, o líder local Jesus Cristo chamou atenção dos governantes romanos que se esforçaram para elimina-lo. Após a sua morte, seus seguidores criaram uma nova religião chamada cristianismo. Estes novos preceitos ganharam grande adesão entre as camadas mais pobres se espalhando por todo império. A religião oficial romana era politeista, aos moldes da grega. O imperador recebia o título de Augustus (escolhido pelos deuses), e o crescimento do cristianismo que rejeitava os antigos deuses, entrava em choque com os interesses e poderes do César. Por este motivo os cristãos foram perseguidos e sua religião proibida por certo período do império. Entretanto, em 313 d.C, o imperador Constantino, através do Edito de Milão tornou o cristianismo a religião oficial do império.

Com o tamanho do império, Roma passou a ter dificuldades em manter seus territórios e parou a sua expansão, gerando consequencias devido a falta de conquistas de terras e de escravos. Com a baixa na produção e na arrecadação de impostos, passa a ter dificuldades em manter seu exército contra os povos bárbaros (aqueles que não são romanos). O imperador Teodósio divide o império em 395 d.C., ficando Império Romano do Ocidente com capital em Roma e Império Romano do Oriente, tendo a capital Constantinopla. Não resistindo aos problemas internos e o avanços dos povos bárbaros, o Império Romano do Ocidente entra em ruínas por volta de 476 d.C., marcando assim o fim da Idade Antiga.

(Guerra Fria) Guerra do Vietnã e movimento hippie


No início do século, a França possuia uma colônia na Ásia chamada Indochina. Durante a Segunda Guerra mundial, com a invasão da França, este território ficou a mercê dos avanços do Japão. Neste período, formou-se uma resistência dentro deste território liderada por Ho Chi Minh, conhecido posteriormente como viet-minh. Após a derrota dos japoneses, iniciou-se um processo de independência que levou a divisão da Indochina em quatro territórios: Laos, Camboja e o Vietnã que ficou separado por Norte socialista e Sul capitalista. Estava prevista eleições em 1956 que levaria a re-unificação do Vietnã. Entretanto, com a provavel vitória do Norte socialista, o sul (influenciado pelos americanos) rompeu com o acordo e provocou as bases para o início do conflito em 1959.
Nesta primeira fase a guerra se restringiu entre o norte e o sul, e os EUA e a URSS mantiveram apenas participação paralela com o envio de armamentos. Entretanto, após ataques a cargueiros norte-americanos, os EUA entram para auxiliar o SUL no ano de 1964.
Toda a tecnologia militar norte americana não foi suficiente para fazer frente à estratégia de guerilha dos norte vietnamitas (vietcongs) e o amplo conhecimento do território. O conflito se arrastou até o início da década de 70 levando os norte-americanos a uma derrota vexatória que levou a sua saída do conflito em 73. O desespero dos americanos fez com que armas como o napalm fossem usadas, proporcionando uma enorme quantidade de mortos civis, entre eles crianças. Esta atuação norte-americana gerou consequencias dentro do seu próprio país, provocando o surgimento dos Hippies. Este estilo de vida se espalhou entre jovens de classe média alta que possuia bom nível de instrução e que eram contra a atuação norte-americana no vietnã. Usando protestos pacíficos, iniciaram um movimento de contra-cultura, no qual se negavam a seguir o padrão do estilo de vida americana. Este movimento influenciou na política e contribuiu para a retirada americana do conflito. O conflito ainda se manteve até 75 quando o vietnã do norte saiu vencedor, re-unificando o país em 1976.

(Guerra Fria) Guerra da Coréia (1950 - 1953)


Durante a Segunda Guerra Mundial, a Coréia foi invadida pelo Japão que tinha propósitos de expansão na Ásia. Com a derrota japonesa ao final do conflito, o território coreano foi dividido no paralelo 38 em duas área de influências, a região norte ficou sob zona de interesse da URSS com o sistema socialista, e por sua vez, o sul ficou nas mãos dos EUA que implantou o sistema capitalista.
Com a justificativa de que a Coréia do Sul não teria respeitado os limítes do paralelo 38, a Coréia do Norte invade o sul, chegando a dominar sua capital Seoul. Esta conquista ia de encontro aos planos norte americanos de contenção dos avanços socialistas nesta área. Desta forma, o exército norte americano, liderado pelo general MacArthur entra no conflito entre as coréias, afim de garantir os seus interesses. Com a entrada dos EUA a Coréia do Sul passa a contra-atacar os nortistas e a empurra-los devolta ao seu território. A capital da Coréia do Norte Pyongyang foi capturada e tudo levava a crer que a guerra terminaria com a vitória do Sul e dos EUA. Entretanto, com o intuito de defender seu aliado socialista e principalmente, evitar uma fronteira com um país capitalista, a China entra no conflito e envia 300 mil combatentes para ajudar o norte.
A entrada da China no conflito colocava em risco a estabilidade entre EUA e URSS, as tropas de MacArthur passaram a recuar e o general chegou a tentar convencer o congresso americano a autorizar o uso de armas quimicas e nucleares, sem sucesso. Perante este equilibrio de forças, no dia 27 de julho de 1953 é assinado o armistício de Panmujon, interrompendo o conflito e mantendo as duas Coréias separadas.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

(Guerra Fria) Corrida Espacial


Um dos momentos mais interessante da disputa entre EUA e URSS se deu durante a competição tecnológica conhecida como Corrida Espacial. O lançamento em 1957 do primeiro satélite chamado Sputnik pelos soviéticos, levou a uma corrida desenfreada dos EUA para conseguir iniciar o seu programa espacial. Ainda neste mesmo ano a União Soviética lançaria o Sputnik II levando o primeiro ser vivo ao espaço, a cadelinha Laika, que veio a falecer. No ano seguinte os EUA entram definitivamente na disputa lançando o seu satélite Explorer I e criando a NASA (The National Aeronautics and Space Administration).

Em 1961 a URSS surpreende novamente enviando ao espaço o primeiro humano, o cosmonauta Yuri Gagarin, que fez um vôo orbital de aproximadamente 48 min. Este feito leva à intensificação dos investimentos no programa espacial americano que lança o projeto Apollo com o intuito de chegar à Lua. No ano de 1969 o EUA conseguem ultrapassar a URSS e leva os três primeiros humanos até o nosso satélite. Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Collins foram os primeiros seres a pisarem na Lua em um evento que foi televisionado para todo o mundo. Este feito marcou o que seria a vitória americana. A última atividade desta disputa se deu em 1975 com o projeto conjunto entre os países entitulado Apollo-Soyuz.

(Roma) República


Durante a República Romana as revoltas dos plebeus se intensificaram e para contornar esta situação foi criado o cargo de Tribunos da Plebe. Este cargo tinha a função de representar os interesses dos plebeus através do veto às decisões do Senado.

Um dos momentos mais importantes da República foras as três guerras com Cartago conhecidas como Guerras Púnicas. A cidade Cartago localizada no norte da África possuia controle do mar mediterrâneo, o que lhe dava grande vantagem no comércio com os diversos reinos. Buscando expansão territorial e também comercial. Após quase vitória total dos cartagineses liderados por Aníbal, Roma conseguiu invadir a cidade no último conflito, conquistando o controle do mar, que mais tarde ficou conhecido como "mare nostrum".

A expansão territorial levou a conquista de grande quantidade de escravos, que passaram a substituir o trabalho dos plebeus nos campos. Desempregados, os plebeus deixavam os campos rumo a cidade em busca de trabalhos artesanais e no comércio. Esta mudança levou uma grande quantidade deles à miséria, intensificando as revoltas. Uma das medidas feitas para contornar esta situação ficou conhecida como política do Pão e Circo. Para acalmar a população, eram organizados grandes "jogos" de gladiadores nas arenas e durante este estes duelos a população recebia alimentos. Esta medida apenas amenizava o problema temporáriamente. Com o intuito de gerar uma mudança significativa para os plebeus, um tribuno da plebe chamado Tibério Graco propôs a reforma agrária (redistribuição das terras). Sua postura levou opositores a tramarem sua morte. Após o assassinato de Tibério, seu irmão Caio Graco também foi nomeado um tribuno e passou a lutar para que o trigo fosse distribuido a preços melhores para os plebeus.

Na república o exército (que agora era profissionalizado com recebimento de soldos) ganhou grande importância, levando varios generais a se tornarem cônsules. O tamanho do território propiciou a criação do Primeiro Triunvirato formado por Julio César, Pompeu e Crasso. Após a morte do último, a rivalidade entre Pompeu e Julio César se acentuou a ponto de Pompeu tramar junto com os senadores a morte de Julio César. Prevendo esta possibilidade, Julio César entra na cidade de Roma com seu exército surpreendendo Pompeu, que posteriormente seria executado. Júlio Cesar virou um grande ditador durante a República, possuindo grande poderes. Temendo uma permanência longa de Júlio César no comando, os senadores tramaram e concluiram seu assassinato, finalizando o período do Primeiro Triunvirato.
Após a morte de Julio César formou-se o Segundo Triunvirato composto por Otávio, Marco Antônio e Lépido. Marco Antônio se uniu à Cleópatra, governanta do Egito (território comandado por Roma) e levou em consideração a separação deste território de Roma. Este fato levou Otávio a enviar as tropas atrás de Marco Antônio e Cleópatra, que se suicidaram. Com a morte também de Lépido, chega ao fim o período conhecido como República Romana e Otávio ganha o título de César (imperador) e Augustus (escolhido pelos deuses), tornando-se assim o primeiro imperador romano.

(Guerra Fria) Muro de Berlim


Com o final da Segunda Guerra Mundial o território alemão foi repartido em zonas de influências dos países vencedores. Desta forma, o território ficara repartido entre Inglaterra, França, EUA e URSS. Esta estrutura de divisão dividiu a Alemanha em duas, sendo um lado capitalista ou Alemanha Ocidental (Rep Federal da Alemanha) e o lado socialista ou Alemanha Oriental (República Democrática Alemã). Um ponto crucial desta divisão foi o fato de que a capital Berlim, que ficava em território socialista, também foi repartida, criando portando a Berlim Ocidental e a Berlim Oriental.
A criação do Plano Marshall e a aceleração de empréstimos para a Alemanha Ocidental capitalista caracterizou um contraste gritante entre o os dois países, e esta comparação se acentuava nas duas capitais. O desenvolvimento do lado capitalista levou à "fuga de cérebros" no qual pessoas do lado socialistas que possuim alto grau de instrução, mudavam-se para o lado capitalista em busca de melhores salários, diminuindo o nível de qualificação do lado socialista. Para contornar esta situação e amenizar os contrastes, A Alemanha Oriental socialista inicio em 1961 a construção de um isolamento que contornaria toda a Berlim capitalista. Inicialmente através de cercas, não demorou muito para que se transformasse em altos muros que chegaram a 66 km, incluindo torres de vigia e forte vigilância armada. Desta forma, famílias foram separadas e a Berlim Ocidental ficou isolada dentro de um território socialista, onde o acesso só poderia ser feito por aviões.
O declínio econômico da URSS na década de 80, levou ao enfraquecimento do controle do lado socialista. No ano de 1989 a população das duas capitais se uniram perante os soldados que já não tinham o que defender. A queda do muro de Berlim se tornou o marco mais importante do fim da guerra fria.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

(Roma) Sociedade Romana e Monarquia.

A história de Roma se dividiu em três fases: Monarquia, República e Império. Durante este período a sociedade romana estava organizada em torno da posse da terra.
- Patrícios: os patrícios estavam no topo da sociedade por serem os únicos que possuiam terras, sendo que apenas este grupo podia participar da vida política romana.
- Clientes: eram agregados e protegidos dos patrícios sendo considerados homens livres embora não tivesse posse de terras e não participacem da vida política.
- Plebeus: Eram a grande maioria da população, formados por artesão, camponeses e comerciantes. Não possuiam acesso à terra e direitos políticos.
- Escravos: A escravidão em Roma ocorria através da derrota em batalhas ou através de dívida.



A Monarquia foi a primeira forma de governo da Roma Antiga, nesta organização a sociedade era comandada por um Rei, tendo como constituição política a presença do Senado (assembléia) e a Cúria.
Durante o período monarquia e a expansão do território, intensificou-se as revoltas dos plebeus que passaram a exigir a participação na vida política de Roma, a possibilidade de casamento entre classes e a definição por escrito das leis romanas. Estas revoltas levaram ao fortalecimento dos senadores (patrícios) que tomaram o poder, finalizando o período da Monarquia e iniciando o período conhecido como República.



(guerra fria) Macartismo


O Macartismo foi um processo de perseguição dentro dos EUA a todas atividades relacionadas ao socialismo/comunismo. Também conhecido como "caça as bruxas", o macartismo ganhou este nome devido a presença atuante do senador Joseph McCarthy e foi marcante entre o final da década de 40 até meados de 50. O medo do comunismo levou à restrição das liberdades democráticas, impulsionando um processo agressivo de perseguição. Esta perseguição ocorria por parte do governo, mas principalmente por parte da população onde as suspeitas levavam à perda de empregos, desconfianças e exclusão.
O Macartismo teve grande apoio do ator Eli Kazan, que por ser um ex-comunista, passou a delatar seus ex-companheiros, formando uma grande lista de atores perseguidos, formando assim a chamada Lista Negra de Hollywood. Neste período, o maior ator do período Charlie Chaplin, que em seus filmes apresentava posturas críticas ao capitalismo, foi perseguido. Durante viagem a París para lançamento de um filme, seu visto foi anulado, impossibilitando seu retorno nos EUA.
O declínio do poder de Joseph McCarthy se deu quando o jornalista E. Murrow da rede televisiva CBS passou a perseguir e denunciar a atuação do programa liderado pelo senador e sua violação aos direitos constitucionais. O descrédito de McCarthy levou a seu afastamento, definindo o seu fim.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Guerra Fria (1945 - 1991)



Após o término da Segunda Guerra Mundial, o mundo conheceu duas novas potências que iriam disputar a hegemônia mundial nas próximas décadas: EUA e URSS. Estas duas potências bélicas representavam muito mais do que a simples disputa hegemônica. Suas diferenças marcantes representavam modelos de governo e política econômica totalmente diferentes que seriam exportados para as outras nações do globo. Impossível de coexistirem, o socialismo da União Soviética e o capitalismo dos EUA eram as duas únicas opções existentes no mercado global, levando a uma disputa acirrada que dividiu o mundo em dois blocos, que conhecemos como mundo bi-polar.
O nome guerra fria vem da impossíbilidade deste conflito ser travado pelos moldes normais. O poderio militar de EUA e URSS alcançaram a capacidade de alta destruição com a construção das bombas atômicas e posteriormente as modernas bombas de hidrogênio, o que inviabilizava um ataque inicial sem antes medir as consequências. Esta situação levou as potências a disputarem a hegemonia econômica global através de outros métodos, que poderiam ir do campo dos esportes ao tecnológico, ocorrendo algumas guerras com a participação direta ou indireta destes países.

(Roma) Fundação de Roma

A história da cidade de Roma teria dado inicio em 753 a.C. O surgimento desta cidade foi fundamental para toda a estrutura social no qual a nossa sociedade ocidental está organizada. Sua influência abrange desde o surgimento de várias linguas como o francês, português, espanhol e italiano que se originaram do latim usado em Roma, até o direito romano que é a base do direito moderno.
Sobre o surgimento da cidade de Roma na região do Lacio podemos dividir entre entre a versão história e a lendária. Na formação histórica a cidade de Roma teria sido resultado da junção de três povos que se deslocaram para a região (gregos, etruscos e italiotas). Desenvolveram na região uma economia voltada para a agricultura e pastoreio, mas também desenvolveu-se através do comércio devido a localização entre outras cidades.
Sua sociedade estava organização em patrícios (donos de terras), clientes (protegidos dos patrícios), plebeus (artesãos, comerciantes e camponeses) e escravos, tendo no governo um Rei de origem patrícia. Pela formação da sociedade com base na sociedade grega, sua religião era politeísta seguindo os mesmos moldes da mitologia grega.

história da fundação de Roma

A versão histórica foi criada posteriormente pelo poeta Virgílio com o intúito de engrandecer o surgimento da cidade. Nesta versão, a cidade teria se originado de um conflito pelo trono da cidade de Alba Longa, no qual os filhos de uma herdeira (Reia Silva) com o deus Marte, chamados Rômulo e Remo teriam sido perseguidos pelo seu tio Amúlio e sobrevivido graças a ajuda de uma loba. Os dois garotos se vingam do tio usurpador do trono e conseguem como gratificação de seu avô Numitor, as terras onde se ergueria a cidade de Roma, tendo Rômulo como seu primeiro Rei.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Segunda grande Guerra Mundial (1939-45)



Entre os motivos que podemos definir para o início da segunda guerra mundial esta a incapacidade das nações vencedoras da primera guerra em apaziguar as desavenças no pós guerra, situação que inclusive foi intensificada com as punições impostas pelo Tratado de Versalhes. Une-se a este fator o surgimento dos regimes totalitarios que apresentavam características e expansionistas, como o nazismo na Alemanha e o fascismo italiano de Mussolini. Como efeito condensador, ainda podemos anexar a grande crise econômica gerada em 1929 que se espalhou por toda Europa, elevando o nacionalismo e a busca de alternativas perante um capitalismo liberal enfraquecido.

Unidos pelos interesses expansionistas, Alemanha, Itália e Japão formam as forças do EIXO. Do outro lado, mantinha-se a aliança de França e Inglaterra, que juntamente com a URSS formavam o inicio do que seriam os ALIADOS.
Ignorando claramente o Tratado de Versalhes, Hitler já havia interferido na Guerra Civíl Espanhola, apresentava grande crescimento econômico baseado no aumento da produção bélica e já dava sinais de interesses expansionistas ao anexar a Áustria. Esta situação começou a ficar clara com a anexação de territórios da Tchecoslováquia e interesse na região de Dantzig (também conhecida como corredor polônes). Este afrontamento de Hitler foi negligenciado por Inglaterra e França no convenção de Genebra, principalmente pelo interesses destes países de evitarem um novo conflito mundial.

As vesperas do início da grande guerra, Alemanha e URSS assinam um tratado de paz secreto (ribbentrop-molotov) que evitaria a possibilidade de uma guerra em duas frentes para ambos os países. No mesmo ano a Alemanha invade a Polônia, iniciando a grande guerra. Com uma tática conhecida como Blitzkrieg (guerra relâmpago), a Alemanha de Hitler inicia ofensivas em massa por terra, água e ar, conquistando em curto espaço de tempo a Polônia, Dinamarca, Holanda, Belgica, Iuguslávia, Luxemburgo, Grécia e França. A estratégica de Hitler se caracterizava em uma ofensiva avassaladora para dominar em curto espaço de tempo toda a Europa Ocidental, e somente após este período, voltar suas atenções à URSS. Neste momento, A Inglaterra se apresenva como ultima etapa de seu plano. A ofensiva contra a Inglaterra encontrou enorme resistência, forçando Hitler a abrir o front contra a URSS antes de conseguir derrotar os ingleses com o intuíto de conquistar os campos de petróleo do mar cáspio.

Em 1941-42 ocorrerá a primera grande derrota alemã proporcionada pela URSS na batalha de Stalingrado às marges do rio Volga. A forte resistência soviética unida ao temperaturas extremas da Rússia, levaram o grande exército alemão da frente oriental a uma grande diminuição e o início do contra-ataque das forças ALIADAS liderada pela URSS que passou a reconquistar os territórios perdidos. Ainda neste ano o Japão irá bombardear a base militar norte-americana de Pearl Harbor, levando a entrada dos EUA no conflito. Inicialmente sua participação foi mais incisiva no pacífico, mas em 1944, uma força conjunta entre EUA, Inglaterra e Canadá determinou o desembarque no norte da França (normandia) em 6 de junho, dia que ficou conhecido como o Dia D, no qual as forças alemãs passam a não resistir a ofensiva dos Aliados nas duas frentes de batalha.

A Itália é o primeiro país do Eixo a se render, e com a entrada da URSS na capital alemã Berlin, os Nazistas também se rendem e o Hitler se suicida. O Japão por sua vez ainda apresentava resistência, que foi usada como justificativa para que os americanos usassem sua nova tecnologia de armas ao jogar sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki as primeiras bombas atômicas, levando a uma rendição incondicional e ao fim da Segunda Guerra Mundial. Ao fim da guerra, a Europa estava destruida, grande parte da população dizimada, e o mundo ainda teve acesso às barbáries que ocorriam contra os judeus nos campos de concentrações nazistas.

Guerra Civil Espanhola (1936-1939)



Uma guerra civil se caracteriza como uma guerra interna, onde ocorre o enfrentamento da população de uma nação na tentativa de uma resistencia ou tomada de poder. Milhares de eventos como estes ocorreram ao longo da história, mas a guerra civíl espanho se apresenta como um acontecimento extremamente importante devido a sua proximidade da Segunda Guerra Mundial e por conter os elementos ideológicos que marcaram o século XX.

De um lado estavam posicionadas as forças nacionalistas de características fascistas (Falange Tradicionalistas Espanhola). Unido a este grupo estava os grupos conservadores e tradicionais da Espanha, como o Exército, a Igreja e os grandes propietários de terras. Do outro lado, encontrava-se a Frente Popular Esquerdista que condensava a população de carater Republicano, que representava os movimentos de esquerda, entre eles os de tendências Socialistas e Anarquistas.
Importante salientar que neste período, regimes totalitarios já estavam consolidados na Itália e Alemanha, que enchergavam com bons olhos a ascensão dos militares fascistas na Espanha. Por outro lado, todos os movimentos de carater comunista/socialista tendiam a apoiar a população Espanhola contra um avanço nazi-fascista.

Em 18 de julho de 1936 o general Francisco Franco, liderando o exército, lidera ofensiva contra o governo republicano de Manuel Azaña, iniciando o conflito entre as frentes. A guerra se arrasta por 3 anos em que se viu o uso de armamentos que seriam usados posteriormente na Segunda guerra Mundial. Dentre estes eventos esta o bombardeio da cidade de Guernica que foi retratada na pintura de Pablo Picasso em obra de mesmo nome. A superioridade militar das tropas de Franco o levam a vitória e a implantação de um regime de característica fascista que ficou conhecido como Franquismo.


Regimes Totalitários



O totalitarismo é uma forma de governo com o poder concentrado nas mãos de uma pessoa. Ele apresenta características anti-democráticas, anti-socialistas e ultranacionalista. Desta forma, o grande lider possui o poder para decretar leis e definir a politica economica do país de acordo com sua vontade.

Os regimes totalitários são variações regionais do fascismo italiano gerado por Benito Mussolini. Segundo esta mesma linha de governo surgiram diversas variações onde os mais conhecidos foram o Nazismo da Alemanha de Adolf Hitler, Salazarismo em Portugal e Franquismo na Espanha. O surgimento dos regimes totalitários surgiram como consequencia dos efeitos da Primeira Guerra Mundial e do Tratado de Versalhes, e foram intensificados pela grave crise de 29 que assolou a Europa da década de 30. No fascismo, para o bem da nação, o indivíduo deve estar totalmente submetido ao Estado, que é representado pela figura do ditador. Esta característica pode ser analisada através da frase de Benito Mussolini "Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”, que apresenta o perfil que o cidadão patriota deveria ter para o bem da nação.
Dentro das variáveis dos tipos de fascimo, ele pode apresentar xenofobia, racismo, censura e nacionalismo exarcebado para justificar ou alienar uma população unida em prol de um crescimento econômico de característica belicista e expansionista. Os regimes totalitários da Europa foram fundamentais para a eclosão da Segunda Grande Guerra Mundial em 1939.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Tratado de Versalhes



Ao término da primeira guerra mundial, as nações vencedoras se reuniram para estipularem os acordos a serem assinados pelas nações derrotadas. A Alemanha foi considerada a principal culpada pelo início do conflito, e portanto, obrigada a assinar o Tratado de Versalhes em 1919. Este tratado determinou à Alemanha:

- perda de parte dos seus territórios e devolução da região da Alsácia-Lorena
- Seu exército ficou limitado ao máximo de 100 mil soldados.
- Ficou proibido de possuir uma força aérea.
- redução da marinha a 15 mil marinheiros e seis navios de guerra e seis cruzadores.
- pagamento de uma enorme indenização de 269 bilhões de marcos alemães (moeda alemã)

A imposição deste tratado fez crescer na Alemanha um forte sentimento nacionalista e de revanchismo que proporcionou o surgimento do nazismo e levou à segunda guerra mundial

Primeira Guerra Mundial (1914-1918)


A primeira guerra foi o primeiro grande conflito do século XX e um dos maiores da história devido ao envolvimento de grandes potências mundiais. O descontentamento de países como Alemanha e Itália com a partilha dos terrítorios colonizados da África e Ásia ocorrido no final do século XIX, contribuiram para o conflito. O período conhecido como Paz Armada serviu para aumentar a tensão e a formação de alianças para o que viria a ser conhecido como um dos conflitos mais sangrentos da história.

O estopim para o início do conflito foi o assassinato do Arqueduque Francisco Ferdinando, príncipe do império Austro-Hungaro, durante sua visita a Sarajevo, região recém conquista da Sérvia. Sua morte teria sido causada por um jovem sérvio ativista do grupo Mão Negra, contrário à dominação do império Austro-Hungaro na região. Não contente com as medidas adotadas pela Sérvia, o império Austro-Hungaro declarou guerra à Servia em 28 de julho de 1914. Este fato gerou um efeito em cadeia, acionando as alianças e iniciando a primeira guerra mundial (1914-1918).



A primeira fase da guerra, que vai de 1914 a 1917 ficou conhecida como guerra de trincheiras. Devido à baixa tecnologia utilizada neste período, o conflito era travado entre as trincheiras com poucos avanços significativos. As péssimas condições em que os soldados permaneciam nas tricheiras contribuiam para a enorme quantidade de baixas humanas. O ano de 1917 tornou-se crucial para o conflito devido à saída da Rússia do conflito. As condições precárias em que a população vivia, sendo ainda um país com características agrárias, levaram ao início da Revolução Russa. Liderados por Lenin e Trotsky, a população Russa organizada em soviets, conseguem vencer o exército governamental (menchevique) e destituem o general Kerenski e eliminam a família de Nicolau II (Czar) do poder. Lenin assume o controle do país, inicia a implantação do socialismo e imediatamente retira a Rússia da guerra.

A saída da Rússia geraria um desequilíbrio no conflito, o que proporcionou a entrada dos EUA para substitui-la. Os EUA participavam do conflito desde o início através de aliança com Inglaterra e França para envio de materiais de guerra e alimentos. Este período inicial em que os EUA não se envolveram no conflito proporcionou um enorme crescimento na produção industrial norte americana, tornando-o uma nova potência mundial. Sua entrada no conflito coincidiu com o uso de novas tecnologias de guerra, como o avião. Sua distancia do conflito, unido a sua enorme produção bélica, contribuiu significativamente para o término da guerra em 1918 com a rendição alemã.



Paz Armada




A paz armada foi o período ocorrido entre 1871 e 1914 na Europa, crucial para o início do primeiro conflito mundial. Este evento se iniciou após o processo da unificação da alemanha e a conquista do território francês conhecido como Alsacia e Lorena. A consequencia deste ataque foi o início de uma corrida armamentistas dos países europeus.

O interesse alemão de expansão e anexação de colônias contribuiu para o aumento da tensão, e seu desenvolvimento industrial proporcionou uma grande rivalidade com a Inglaterra. A corrida armamentista e o acirramento da rivalidade entre os países levou à formação da Tríplice Aliança, formada por Alemanhã, Itália e Império Austro-Hungaro. Por sua vez, a Inglaterra, juntamente com França e Rússia formaram a Tríplice Entente. Une-se a estas alianças o pacto pan-eslavismo formado pela Rússia com os pequenos países de origem eslava, entre eles a Sérvia.

Sistemas políticos econômicos


O Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção, do lucro através do investimento e da circulação monetária baseada na leia da oferta e da procura.
O capitalismo pode ser dividido entre capitalismo liberal e capitalismo protecionista. O capitalismo liberal determina que o próprio mercado se auto-regula, sem a necessidade de intervenção do governo para isso. O capitalismo protecionista determina que em certas circunstancias, para proteger interesses, o governo deve intervir na economia.

Socialismo é um sistema político onde não existe propriedade privada. Desta forma, os meios de produção pertencem ao coletivo, diminuindo drasticamente a desigualdade social. Se trata de um sistema de transição para o comunismo, onde o Estado, representado por um partido, ficaria responsavel por substituir os principios capitalistas.

O Comunismo seria implantado após o socialismo, onde a propriedade privada ja seria totalmente abolida. Os meios de produção são controlados pelos próprios trabalhadores. A sociedade já enraizada no princípio de igualdade não necessitaria mais de um Estado para administrá-los.

domingo, 24 de março de 2013

O neocolonialismo




O neocolonialismo foi um novo processo de colonização iniciado no seculo XIX. Esta colonização tinha como objetivo reestabelecer a economia dos países europeus após as guerras napoleonicas, e principalmente alavancar o crescimento das economias industriais européias.

O interesse de potências europeias de recolonizar a América barrou na implantação da Doutrina Monroe pelos EUA. Proferida pelo presidente James Monroe em 1823, a Doutrina Monroe defendia os interesses comerciais Norte Americanos, e portanto, contrário à possibilidade de recolonização. A frase “América para os americanos”, de certa forma, posicionava o EUA como "guardião" da América livre, contrariando os interesses Europeus, que com as economias debilitadas, se voltaram para outras regiões do globo: África, Ásia e Oceania.

As colônias serviriam como sustento para a industrialização devido a possibilidade de se conseguir matéria prima, mão de obra (barata), mercado consumidor (através do monopólio comercial), e além disso, a possibilidade de aumento significativo do exército do país dominador (metrópole). O controle destas regiões impulsionou um forte acirramento político entre as potências européias. A busca pelas colônias teve como consequência uma grande tensão que levaria ao primeiro conflito mundial da era contemporânea.

O período neocolonial também foi responsável pelo crescimento do preconceito etnico-racial. Sustentado pela teoria do darwinismo social de Herbent Spencer, os europeus se posicionaram como o topo do desenvolvimento das sociedades humanas. Desta forma, os territórios colonizados não apenas eram tratados como atrasados, mas como necessitados da "ajuda" européia em busca de desenvolvimento.

sábado, 23 de março de 2013

O perigo do fanatismo religioso


A tempos venho acompanhando o declínio de uma das poucas coisas que nossa constituição carrega de positiva, o principio da Laicidade. Um Estado Laico compreende uma separação entre Religião e estado. Este princípio, serve como garantia e liberdade religiosa para todos, sem que um grupo que esteja no poder possa perseguir, prejudicar ou eliminar outros grupos de minoria e fé contrárias. Este principio começou a ser ignorado inicialmente quando salas do congresso começaram a ser usadas para cultos religiosos particulares, entretanto, o que vem acontecendo ultimamente é o que mais me intriga.

Pela linearidade histórica, a religião sempre caminhou lado a lado com a ignorância da população. Normalmente, são as pessoas de classes humildes, com pouca instrução e passando por mazelas que são os alvos. Esta fragilidade pessoal gera a possibilidade para que aproveitadores com boa lábia possam se promover e manipular a população. Durante o terceiro Reich e o surgimento nazista na Alemanha, o país passava por grandes dificuldades economicas geradas pelo Tratado de Versalhes. O nazismo, de característica extremamente nacionalista e com princípios de superioridade racial foi aceito como solução para uma população em desespero. A consequencia disso tudo já sabemos. Mas como assim? Você vai comparar o deputado Marcos Feliciano com o nazismo do Terceiro Reich?? Sim e não. A questão levantada aqui é muito mais de de carater reflexivo. Os eventos até aqui não aconteceram, e pode ser até que nem venham a acontecer, entretanto, o quadro atual, de crescimento de um fanatismo religioso na população empobrecida, ligado a líderes que claramente apresentam condutas de diferenciação, racial, social e religiosa, pode ser um sinal de alerta de quão racional nossa população possa estar deixando de ser. A fala de Marcos Feliciano e Bossonaro relativo a afrodescendentes e homosexuais, ecoando na cabeça de milhões de pessoas que de forma fanática é associado entre certo e errado, pode levar a um processo de perseguição e divisão social, vista apenas no período da escravidão.

Ser cristão ou não, o que importa e deveria estar presente na mente das pessoas é o seu príncipio de racionalidade social. O erro está em seguir pessoas de olhos vendados, a capacidade esta dentro de cada um... o povo alemão, a tempos se pune pela cumplicidade da maior barbárie do século XX.

quarta-feira, 20 de março de 2013

De ponta cabeça


A desventura de tentar compreender a nossa sociedade nos leva a um labirinto eterno repleto de sonhos, desilusões, esperanças, revoltas e um pouco, apenas um pouco, de sabedoria. Vivemos a sociedade do espetáculo citada por Guy Debord, um verdadeiro teatro mágico de ilusões, difícil de se encontrar sentido perante tantas luzes especulativas e fumaças pejorativas. O que é real? o concreto da imaginação somos nós. Perdidos neste sonho (ou será pesadelo) no qual buscamos um sentido (não figurado) estereotipado em uma estética repleta de nuances de contrato social.

Não tenho pretensão alguma de alcançar uma verdade temporária, nem ao menos conseguir alguma mudança que a tempos já se tornaram utópicas. Sou apenas um professor, no qual nos últimos anos o APENAS ganhou mais ênfase. Formado em História e mestre em História da América Contemporânea, atualmente ministro aulas na rede pública da cidade de Cotia-SP. Como caráter reflexivo, o blog será usado para discussão e busca de um sentido nesta virtuose cotidiana.