segunda-feira, 11 de novembro de 2013

As Cruzadas (1° colegial)



Durante o século XI, cresceu na Europa um grande desejo de reconquista do território conhecido como Terra Santa. A cidade de Jerusalém estava sob o controle dos Turcos islâmicos que eram considerados infiéis pelos europeus cristãos. Este fator religioso se uniu ao desejo de conseguir novas terras devido o crescimento da população européia. Inicia-se portanto o período conhecido como as Cruzadas religiosas que consistiu em 8 grandes expedições militarizadas contra os póvos árabes e que inicialmente era tratadas como uma guerra santa contra os infiéis.

Aproveitando de sua influência sobre as demais classes sociais, o Clero consegue apoio de todas as camadas, indo de Reis à grande massa camponesa. As cruzadas se reunião dos diversos reinos europeus e através do porto de Messina na península itálica, rumavam em direção ao oriente médio. A primeira cruzada partiu no ano de 1096 d.C. e obteve sucesso, conquistando diversas terras e inclusive Jerusalém. Entretanto, os Turcos se reorganizaram sob o comando de Saladino e reconquistaram a cidade, provocando a segunda Cruzada européia que sofreu grande derrota na região de Damasco em 1148. A terceira cruzada foi organizada pelos reis Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), Filipe Augusto (França) e de Frederico Barba-Ruiva (Sacro Império Romano Germânico) e consistiu de grande poder de mobilização do exército. Embora tenha sofrido nova derrota, Ricardo Coração de Leão conseguiu um acordo com Saladino que permitia aos cristãos peregrinar para Jerusalém para fazer suas orações. As demais cruzadas perdeu em partes o sentido religioso de reconquista e valorizou muito mais a busca de novas terras. Jerusalém permaneceu nas mãos dos Turcos e embora se apresente como um fracasso, as cruzadas abriram novas rotas comerciais que iriam influenciar no rumo da sociedade européia

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