segunda-feira, 9 de setembro de 2013

(Guerra Fria) Muro de Berlim


Com o final da Segunda Guerra Mundial o território alemão foi repartido em zonas de influências dos países vencedores. Desta forma, o território ficara repartido entre Inglaterra, França, EUA e URSS. Esta estrutura de divisão dividiu a Alemanha em duas, sendo um lado capitalista ou Alemanha Ocidental (Rep Federal da Alemanha) e o lado socialista ou Alemanha Oriental (República Democrática Alemã). Um ponto crucial desta divisão foi o fato de que a capital Berlim, que ficava em território socialista, também foi repartida, criando portando a Berlim Ocidental e a Berlim Oriental.
A criação do Plano Marshall e a aceleração de empréstimos para a Alemanha Ocidental capitalista caracterizou um contraste gritante entre o os dois países, e esta comparação se acentuava nas duas capitais. O desenvolvimento do lado capitalista levou à "fuga de cérebros" no qual pessoas do lado socialistas que possuim alto grau de instrução, mudavam-se para o lado capitalista em busca de melhores salários, diminuindo o nível de qualificação do lado socialista. Para contornar esta situação e amenizar os contrastes, A Alemanha Oriental socialista inicio em 1961 a construção de um isolamento que contornaria toda a Berlim capitalista. Inicialmente através de cercas, não demorou muito para que se transformasse em altos muros que chegaram a 66 km, incluindo torres de vigia e forte vigilância armada. Desta forma, famílias foram separadas e a Berlim Ocidental ficou isolada dentro de um território socialista, onde o acesso só poderia ser feito por aviões.
O declínio econômico da URSS na década de 80, levou ao enfraquecimento do controle do lado socialista. No ano de 1989 a população das duas capitais se uniram perante os soldados que já não tinham o que defender. A queda do muro de Berlim se tornou o marco mais importante do fim da guerra fria.

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