quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Balaiada 1838-1841 (2° colegial)


O Maranhão passava por forte crise econômica devido ao declínio do comércio do algodão após a independência americana. A miséria e o descontentamento se espalhava pela população, e além da insatisfação com a indicação do governador pelo regente, a convocação obrigatória pelo exército gerou um clima de tensão por todo o estado.
A balaiada foi uma revolta que contou com a participação de varios grupos sociais insatisfeitos. A elite urbana usava o jornal O Bem Te Vi como forma de criticar o governo e incitar a população ao levante. O movimento recebeu o nome balaiada devido ao artesão Manuel dos Anjos, conhecido por Manuel balaio. Após seus filhos serem convocados para o exército o mesmo passou a ser um dos líderes das camadas populares contra o governo regêncial. Outro grupo se formou sob a liderança do vaqueiro Raimundo Gomes, o "cara preta", após seu ataque a uma delegacia para libertar seu irmão. Além destes grupos, outro importante foi o grupo de escravos quilombolas liderados por Preto Cosme, que chegou a contar com 3 mil integrantes.
Embora tenha alcançado apoio de diversas camadas da sociedade, a balaiada não possuia uma liderança e um objetivo unificador, e por este motivo, o exército brasileiro conseguiu controlá-la através da atuação do Barão de Caxias.

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