domingo, 31 de agosto de 2014

Guerras Napolêonicas (1803 - 1815) 2° colegial


A chegada de Napoleão Bonaparte ao controle da França simbolizou um marco ao final da revolução francesa. Seu objetivo de transformar a França em uma grande potência econômica mundial proporcionou um período de guerras na Europa, no qual procurou enfraquecer as monarquias que combateram a revolução francesa e que era contrárias ao seu governo. Estes ataques às monarquias vizinhas gerou a formação da Terceira Coligação, composta por Inglaterra, Rússia e Áustria. O primeiro embate entre estas forças se deu na batalha naval de Trafalgar, vencida pelos ingleses.  A resistência inglesa levou Napoleão a promulgar o bloqueio continental, que visava enfraquecer a econômia inglesa, ao proibir os paises de manter comércio com a inglaterra. Os reinos que não seguissem o bloqueio continental, teria seu território invadido pelas tropas francesas como represália. Após avanços e vitórias, os Russos deixam a coligação mantendo uma aliança com Napoleão. 
Portugal, que mantinha amplas relações comerciais com os ingleses, passou a ser pressionados para que não acatasse o bloqueio continental, sob o risco de perder sua colônia Brasil para a Inglaterra. Perante esta situação, em 1808 a corte de D. João, então principe regente devido a incapacidade de governo de sua mãe, a rainha D. Maria I (conhecida como D. Maria a louca), firmou acordo com os ingleses, fugindo para o Brasil e mantendo assim as relações comerciais. Após a fuga da família real e da corte, as tropas napoleônicas invadiram e dominaram a Espanha e Portugal. 
Após Portugal romper o bloqueio continental, foi a vez da Rússia. Temerosa pelos avanços das tropas francesas, os russos desobedecem Napoleão e reativam o comércio com os ingleses. As tropas napoleônicas iniciam a invasão do terrítório russo em 1912 com um exército que chegava a quase 600 mil soldados. Os russos, sabendo de sua inferioridade, iniciaram a tática conhecida como Terra Arrasada, onde recuavam perante o avanço inimigo, mas antes disso destruiam as cidades e o campo, não deixando abrigo, alimentos e qualquer objeto que poderia ser usada pelas tropas francesas. Esta estratégia tinha como objetivo atrair os franceses para dentro do seu terrítório a ponto de estarem distantes demais das linhas de alimentação quando o inverno chegasse. Não equipados adequadamente para o frio russo, as tropas francesas sucumbiram ao inverno e a falta de alimentos e munições. A derrota francesa na Rússia minou o exército napoleônico, e após este fracasso os ingleses venceram a batalha de Leipzig em 1813, no qual foi proposto o tratado de Fontainebleu, onde Napoleão abdicava o império e se exilava na ilha de Elba.
Em 1815 Napoleão foi resgato por 1200 soldados franceses e tentou retomar o poder, iniciando o governo dos 100 dias. Antes que fosse possível o restabelecimento das tropas francesas, a Inglaterra, sob o comando do Duque de Wellington, vence a batalha de Waterloo. Napoleão é capturado e é enviado para a ilha de Santa Helena na Afríca, onde viria a morrer no mesmo ano. No lugar de Napoleão a Inglaterra restaura a monarquia francesa, reestabelecendo o poder nas mãos de Luis XVIII, irmão de Luis XVI, guilhotinado na revolução francesa.

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